domingo, 6 de dezembro de 2009

Papo Furado

Só queria escrever. Hoje é um dos raros dias em que tenho vontade. Para falar de nada. Não tenho absolutamente nada a falar, porque não tem absolutamente ninguém pra ouvir. Estou assistindo um filme, e nada me faz ter mais vontade de escrever do que filmes. Eu os amo como um bebê que anseia de olhos vidrados, o momento em que sentirá o cheiro da roupa de sua mãe, quando por fim volta do trabalho. Meus olhos ficam realmente vidrados, e me sinto tranquila na presença dos gênios. Não importa o dia, chego a ser torturante. Meu quarto é minha casa, e todo o resto só existe quando me lembro de ir ao banheiro. Filme é vício feio, que nem cocaína, ou cheiro de livro novo. Te faz ficar excitado, com dor de cabeça, ou se for realmente bom, não te deixa dormir. Então fico pensando em como seria o dia de amanhã, qual é a próxima novidade da tv a cabo? Ahh.. ela já nos fez maravilhas... Posso programá-la, ajustá-la a meu vício. Poderia eu, morrer assim tão feliz em sua presença, que de tão leve nem sentisse?

sexta-feira, 20 de março de 2009

Religião e a era medieval

Confesso que eu estava na comunidade da Amy Jade Winehouse lendo sobre a Rosanita e Rê falando de pedofilia e me lembrei do caso da menina de 9 anos e a relação da igreja em relação a isso.

Me perdoem os católicos, mas tem vezes que a igreja católica me dá azia! Minha amiga perguntou para a irmã que dá aula de religião na minha escola a posição dela sobre o aborto. Ela deu uma gaguejada, meio que desviou o assunto e falou que "cada caso é um caso", para não falar "Isso é absurdo e sou contra!"

Eu fico pensando, quer dizer que é melhor a mãe morrer, as crianças crescerem sem amor materno, talvez sem renda, ou caso a mãe não morra, com uma mãe sem capacidade de criá-la pela maturidade, a abortar crianças que nem cérebro desenvolvido ao menos têm?!
Ou sobre a camisinha, melhor pegar AIDS, as crianças nascerem com essa doença crônica também, os pais poderem morrer, a usar um "objeto" de PREVENÇÃO?!

Eu vi o Papa falando algo do tipo que "a máquina de lavar fez mais pela mulher do que as púlulas anticoncepcionais". A religião católica ta sendo cada vez mais machista e arcaica! Em vez de evoluir com a sociedade, só está voltando à Idade Média!

Beijoos ;*

sábado, 7 de março de 2009

Os Loucos somos Nós!

Eu estava voltando da minha aula de laboratório segunda, deia ser quase 19hrs. O ônibus estava meio lotado, fui me sentar no fundo, onde havia um lugar. Nas cadeiras um pouco mais a frente, um homem me chamou muita atenção, não só a mim como, provavelmente, a todos os que conseguiam ao menos sver o que acontecia lá atrás. Um homem, um andarilho, provavelmente, pois haviam caixas com latinhas e entulhos perto e pela sua aparência, estava conversando aparentemente sozinho. De princípio achei que ele estivesse conversando com o cara ao lado, que estava na minha frente, mas eu olhei pra ele e ele estava com uma cara de encomodado e olhando pela janela do ônibus. Eu até estava conversando com um amigo por mensagens no celular, e falei que tinha um louco no ônibus.

Eu comecei a "analisar", prestar atenção, quero dizer, no que ele estava falando. Ele discutia sobre política. Falava das casas da COHAB, da situação da cidade, etc. Ele tinha algumas opiniões equivocadas, por exemplo, foi eleita uma prefeita na minha cidade e ele falava que a cidade ta ruim por culpa dela, por ela ser mulher (e não tem nem 3 meses que ela assumiu o cargo!) e que o outro prefeito fez um monte de coisas boas. Bom, o outro prefeito fiucou 4 anos no cargo e não mudou muita coisa. Enfim, não é sobre a opinião dele que quero chegar mas aí é onde está o ponto! Ele tem uma opinião política e se mostrou interessado! Já o cidadão ao lado nem se preocupou em discutir sobre a situação política do próprio país, cidade, da sociedade em que ele faz parte!

Aí é que eu me questiono... Ele pareceu louco para nós, falando sobre política com "ninguém" (ele falava com alguém mas ninguém o correspondia) mas, será que loucos não seriam nós?! De não nos interessarmos com o que está acontecendo fora da nossa casa e, se nos preocupamos, só reclamamos e não agimos? E se nem conosco discutimos a situação política do lugar onde vivemos, muito menos com os outros vamos sentar, tomar 10 minutos do nosso "precioso" tempo e jogar na mesa os problemas, o que pode ser feito e cobrado de quem nos REPRESENTA. Os patrões somos nós! Nós somos quem deve exigir ações e decidir o que é certo e errado. Temos direito!
Os loucos dessa história somos nós!
Será que para ser uma pessoa normal devemos ser ignorantes?

That's all.
Beijooos ;*

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Tirando as teias (?)

Oi gente :B To sem assunto interessante pra postar mas, eu quero postar algo :D USAHASU Eu me animo quando vejo comentários, então, comentem :@ USHAUS Brincadeira, que seja de livre e espontânea vontade (:
Bom, como não tenho assunto pra hoje, e já postei nos meus outros dois blogs e faltava nesse, eu vou postar um vídeo. Eu to viciada por Friends *---* Não consigo parar de assistir o/ E tem duas músicas que eles cantam que eu rio do começo ao fim, quando o Ross descobre onde está o Marcel e vai encontrar ele e todos começam a cantar "In the Jungle" e no final a Phoebe começa a cantar sua música lindaaa "Smelly Cat" ("Gatinho Fedido"), com o cara da biblioteca:

Vale a pena ver e dar boas risadas ;)
Quando eu tiver assunto, prometo postar coisas mais fúteis :D

Beijoos ;*
See you later

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Morte do Blues?

Olá, quem lê. Eu fiquei um tempão sem postar, né? Mas me animei ao receber um scrap de um garoto que gostou do blog, e me animei. Se pelo menos uma pessoa lê o blog, alguém lê e não vou mais tirar o link do meu Orkut \o/ Hahahh Ok, agora indo ao assunto...
O blues é um estilo musical que surgiu nos Estados Unidos, na região de Chicago, Texas, Mississipi, e tal, ao lado do jazz, ambos criados pelos negros americanos. Bom, eu não sei explicar muito do contexto histórico do Blues, pra essas coisas existe Wikipédia, aos curiosos e amantes da boa música ;) Mas dentre os principais "blues men" enstão John Lee Hooker, Muddy Waters*, B.B. King, Howlin' Wolf, Janis Joplin, Robert Johnson, entre muitos outros que, se se interessarem, eu coloco uma lista pra ouvirem. Bom, eu descobri este estilo musical que, dizem mas não sei muito bem sobre o assunto, ter dado origem ao rock junto a batidas africanas, aos 14 anos. Meus pais sempre ouviram blues e foi por um dia ter curiosidade de pegar um dos cds deles de uma coleção com vários nomes importantes que me apaixonei. Quando era criança lembro de ouvir, mas não era fã né!
Depois dessa breve introdução (?), vou direto ao ponto.  Vejo várias bandas de rock surgindo, vários jovens que se dizem rockeiros, nada contra, gosto de rock, mas não vejo mais jovens empolgados porque vão a um show de blues, ou querendo aprender e formar uma banda de blues. Não digo que não há jovens desse tipo, é errado generalizar, mas é difícil achar. De 10, sei lá quantos vão falar que amam Muddy Waters. 
O blues é a origem do rock, segundo li em alguns lugares ;x e um estilo delicioso de ouvir. Para as coisas no geral não morrerem, devem ser conhecidas e "passadas" pela a nova geração, que será os adultos de amanhã (frase clichê ;x). Podem chamar, se quiserem, esse tópico de 'apelo', ou sei lá, o que não quero que haja é um esquecimento desse estilo que é delicioso de ouvir, com seus riffs e improvisos de guitarra e a gaita ue dá aquele toque especial! O blues é mágico, você ouve uma vez e quer conhecer mais. Eu, por exemplo, comecei pegando B.B. King da coleção dos meus pais e, de repente, já estava com a coleção inteira dos mestres de blues no meu quarto!
Blues can't die \o/

*curiosidade: A banda "The Rolling Stones" tem esse nome pela influência de uma das músicas de Muddy Waters, cujo o título é "Rolling Stones".

Beijoos folks
;*

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Prazer, pés

Não sei bem me descrever, pois minha mente varia a cada minuto que mais aprendo. Eu poderia estar agora falando que meu nome é Carolina, amo ouvir música (quem não gosta?) e não saio de casa sem meu All Star. Mas você não saberia realmente algo sobre a minha personalidade, pois estilo não revela mente, no meu caso.
É tenso falar de si mesmo porque ou eu tenho de ser modesta ou falar o que penso de mim, o qye posso parecer que "me acho" ou, dependendo do dia, que sou emo, afinal, todos têm seu dia emo e seu dia "sou foda". Mas encontro uma característica que penso ser útil.
Seria eu então um par de pés ligado à pernas, cujo sem perna alguma não seria nada e todo esforço seria inútil. A base para algumas coisas mas que por um descúido pode causar desequilíbro. Assim como posso dar um passo a frente, posso voltar dez, e com muita influência das pernas pois "Diga-me com quem tu andas que direi quem tu és", como dizia o poeta. Mas acredito que minhas pernas são onfiáveis e me auxiliam a dar mais um passo a frente a cada dia. Assim, como todo pé, a perna é indispensável pois preciso teer alguém comigo para que eu seja alguém.
Posso ser e fazer várias coisas, mas de uma coisa tenho certeza: quero continuar seguindo em frente e em algum lugar, bom, chegar.

Artigo II

O Artigo II da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que "Toda pessoa 'tem' capacidadepara gozar os direitos e liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição."
A prova da existência de direitos iguais, sem restrições, a toda humanidade está clara e bem redigida no papel. Mas, todos sabemos sem nenhuma surpresa que não é isso que acontece. Minhas desculpas aos que não entenderam o motivo das aspas que tomei a liberdade de colocar no verbo presente no Artigo II da Declaração, mas entenderão.
Vivemos num mundo chamado moderno. Será mesmo correto intitular nossa sociedade assim, onde há direitos mas não funcionam conforme são descritos? A organização econômica e social ainda é muito parecida com a de antigamente, as mudanças foram mínimas mas as diferenças determinando os direitos e contradizendo a Declaração dos Direitos Humanos ainda estão presentes. Será que um mundo moderno não seria uma sociedade reseitando as diferenças e não asa priorizando para determinar "classes"?
Calúnia dizer que isso só acontece em países subdesinvolvidos. Isso é um problema global na qual é raro vermos negros galãs em filmes hollywoodianos, latinos que não sofrem algum preconceito que seja em países de primeiro mundo ou mulheres bem favorecidas como presidentes em multinacionais, por exemplo.
Pelo visto, não parece que o "Artigo II" da nossa conquistada Declaração dos Direitos Humanos, depois de tantas lutas sofridas por distinções, é como um sonho, um artigo para o futuro? Houve mudanças, mas tão mínimas que são difíceis de serem percebidas. Depende de nós cumprir para com uma sociedade melhor e sem restrições para que todos tenham direitos iguais.